sábado, 30 de agosto de 2014

IBOPE REGISTRA EMPATE DE HELDER E JATENE

A disputa está apertadíssima para o Governo do Pará. Saiu a nova pesquisa Ibope, encomendada pela TV Liberal. Helder Barbalho (PMDB) e Simão Jatene (PSDB) estão empatados com 40% das intenções de voto. Zé Carlos (PV) e Marco Carrera (PSOL) estão com 2%. Elton Braga (PRTB) e Marco Antonio (PCB) têm 1%. Brancos e nulos: 5%. Não sabe ou não respondeu: 9%. Rejeição: Simão Jatene 30%; Helder Barbalho 23%; Elton Braga 12%; Zé Carlos 12%; Marco Antonio 11%; e Marco Carrera 10%.  A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 27 de agosto e entrevistados 812 eleitores em 43 municípios do Estado. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TRE-PA sob o número 00008/2014 e no TSE sob o número BR-00459/2014. É certo que o pleito será decidido logo no primeiro turno e provavelmente com margem pequena de vantagem. Os bastidores políticos estão em polvorosa.
A pesquisa mostra um crescimento do atual Governador Simão Jatene, já que nas últimas pesquisas ele estava atrás do  candidato Helder.

PAULO ROCHA DISPARA NA PESQUISA DO IBOPE PARA O SENADO

Para o Senado, a pesquisa Ibope aponta que Paulo Rocha (PT) tem 23% das intenções de voto; Mário Couto (PSDB) 17%; Jefferson Lima (PP) 13%; Duciomar Costa (PTB) 7%; Helenilson Pontes (PSD), Ângela Azevedo (PSTU), Professor Simão (PV), Marcela Tolentino (SD), Renato Rolim (PCB), Pedrinho Maia (PSOL) e Eliezer Barros (PRTB), juntos, 4%. Brancos e nulos - 8%; Não sabe ou não respondeu - 21%. 

PLANO DE MARINA DEFENDE CAUSA GAY E ABORTO NO SUS


O programa da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, divulgado nesta sexta-feira, combina promessas de uma política econômica conservadora do ponto de vista do mercado financeiro, com a independência do Banco Central garantida em lei e a redução da presença do Estado em atividades econômicas, com uma série de medidas de caráter progressista na área de comportamento, como a defesa clara das causas homossexuais.

A candidata, que, segundo pesquisas, teria o dobro do voto dos eleitores evangélicos num possível 2.º turno com a presidente Dilma Rousseff, incorporou ao seu programa as principais reivindicações do movimento gay, entre elas a adoção de crianças por casais com pessoas do mesmo sexo e a criminalização da homofobia. Em relação ao aborto, a ex-ministra promete a regulamentação de sua prática em hospitais da rede, nos casos já legalmente autorizados.

Os acenos da candidata ao mercado financeiro aparecem em quase todo o programa de 242 páginas. Um dos mais visíveis é a independência do Banco Central, promessa que não foi assumida nem pelo candidato Aécio Neves, cujo partido, o PSDB, é o mais identificado com o mercado financeiro. Segundo o programa da candidata, é preciso "assegurar a independência do Banco Central o mais rapidamente possível, de forma institucional, para que ele possa praticar a política monetária necessária ao controle da inflação".

Ao enfatizar a "recuperação do tripé econômico", indica uma política mais ortodoxa do que a do atual governo em relação às metas de inflação, câmbio flutuante e superávit primário - a reserva que o governo faz em caixa para pagamentos de juros da dívida. Ela se compromete a conter a inflação "sem recorrer a controle de preços que possam gerar resultados artificiais".

É uma crítica a Dilma, que teria contido aumentos, como o de combustíveis, para evitar estouros na meta de inflação. Ao falar de reforma tributária, Marina promete não elevar a atual carga de tributos, prometendo até "redução dos impostos sobre faturamento de empresas".

Menos Estado. Marina também sinaliza a possibilidade de encolhimento das atividades dos bancos estatais, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Isso abriria mais espaço para os bancos privados nos mercados imobiliário e agrícola, entre outros.

Ao mesmo tempo que fala em reduzir a presença do setor estatal, meta que afina com a cartilha econômica liberal e tende a desvinculá-la de seu passado petista e estatizante, Marina também se preocupa em se distanciar da sombra de fundamentalismo evangélico que a acompanha desde a campanha de 2010.

Ao contrário do que fez naquele ano, quando concorreu à Presidência pelo PV, nesta eleição abrigou em seu programa as principais reivindicações do movimento de defesa dos interesses de minorias sexuais.

No capítulo 6 do programa, a candidata, que é evangélica, promete apoiar no Congresso "propostas em defesa do casamento civil igualitário, com vistas à aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário. Ela também promete articular a votação do projeto de lei que equipara a discriminação baseada na orientação sexual e na identidade de gênero àquelas já previstas em lei para o racismo.

Todas as tentativas de aprovação dessa lei foram barradas até pela bancada evangélica, que vê nela o risco de pastores sofrerem sanções legais por pregarem contra a homossexualidade. Em relação à adoção por casais de pessoas do mesmo sexo, o programa promete agir para "eliminar obstáculos".

Marina incluiu também o combate à homofobia no Plano Nacional de Educação. Na prática é a retomada do projeto que Dilma abortou em 2011, alegando que seu governo não faria propaganda de orientação sexual. Parlamentares evangélicos e conservadores chamaram de kit gay o material que seria distribuído nas escolas.

A candidata evitou polêmica ao recuar de trechos de seu plano preliminar referentes à participação popular. No texto prévio havia a promessa de criação de "mecanismos de controle social sobre os políticos eleitos". Em sua empreitada para garantir que respeitará as instituições, Marina suprimiu o trecho. Manteve, porém, a defesa da Política Nacional de Participação Social de Dilma, que recomenda a criação de conselhos populares para acompanhar os trabalhos do governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Agência Estado

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

EM 2015, SALÁRIO MÍNIMO DEVE SER DE R$ 788,06

A partir de 1º de janeiro de 2015, o salário mínimo deve ser R$ 788,06, segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) 2015. Um reajuste de 8,8%.
O anúncio foi feito hoje (29) pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, depois de entregar a proposta ao presidente o Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL).
A ministra antecipou que o texto prioriza investimentos em saúde, educação combate à pobreza e infraestrutura.
A peça orçamentária traz uma mensagem da presidenta Dilma Rousseff com um diagnóstico sobre a situação econômica do país e suas perspectivas.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

O EFEITO MARINA SILVA

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Tanto Aécio Neves (PSDB) quanto Dilma Rousseff (PT) voltam-se à outsider Marina Silva (PSB).
Pesquisas internas do PSDB e do PT escondem uma Marina matadora, e os burburinhos das paredes contam que o IBOPE revelará hoje (26) um empate técnico entre ela e Dilma, além da vitória dela em 2° turno, como logo adiantou o Datafolha.
Dilma Rousseff apressou-se em estocar Marina, cobrando-lhe explicações sobre a obscura documentação do jato que matou Campos: bobagem, pois isso não a contamina e o de cujus pela morte já foi rendido.
Aécio Neves coloca em dúvida a capacidade da seringueira de presidir o Brasil: a dúvida é vazia, pois o etos eleitoral que dá peso específico decisivo ao processo não visita o psicanalista para fazer terapia de sufrágio.
> As contradições da razão
Uma possível eleição de Marina embaralharia os paradigmas do status quonacional, solapando-lhes a capacidade de dar rumos à onda que gostariam de ver espumar nas areias das suas respectivas praias, pois o discurso de Marina, pelo menos até antes do jato cair, era o de mudar tudo isso que está aí.
Ou, para que não se esfume a dialética torta que evidencia a onda (afinal, Marina tem como coordenadora-geral da campanha Maria Alice Setúbal, a vulga Neca, quem vem a ser herdeira do maior banco privado da América Latina, o Itaú) a turma da Avenida Paulista e o pessoal de Paraisópolis, a maior favela de São Paulo, acordaram em reiniciar a máquina para que o mesmo software recarregue, livre do lixo que as operações geram em todo uso contínuo de qualquer estrutura de códigos. 
> As opções eventuais
Marina, por seu turno, sabe que, pelo menos no resfolegar da liça, não pode contar com uma estrutura partidária que no PSB já era sofrível e, com a morte de Campos, escorregou pelos seus inapetentes dedos.
Nesta contingência, Marina foge dos acordos regionais, dispensa a interface política tradicional e aposta na sinergia direta com o eleitor, único porto no qual pode amarrar o barco.
Se a onda, como aposta Aécio Neves, vai quebrar antes do dia da eleição, derrubando Marina da sua crista a destempo, na areia movediça, só será possível averiguar no decorrer dos próximos 15 dias, quando o maior adversário dela, o esquálido tempo de televisão, tiver mostrado que foi o epitáfio da sua envergadura ou a anemia da sua pegada.
Eis que, portanto, Marina está naquela encruzilhada de não poder nem se atrasar no passo e nem se adiantar no compasso, na mais perfeita tradução daquela máxima de Shakespeare que diz “tão fora do tempo estar quem se atrasa quanto quem se adianta”.
Do Parsifal

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

POSSÍVEIS VENCEDORES DA DISPUTA PARA DEP. FEDERAL NO PARÁ

Analisando os trabalhos, a votação das última eleição e as coligações atuais o Folha de Igarapé-Miri fez uma projeção e uma lista com 20 nomes, de onde entendemos que sairão os 17 deputados federais eleitos nas eleição de 2014:

Giovane Queiroz – PDT
Wlad – SDD
Raul Batista – PRB
Lucio Vale – PR
Edmilson Rodrigues – PSOL
Beto Faro – PT
Ana Júlia – PT
Miriquinho – PT
Puty - PT
Zé Geraldo - PT
Nilson Pinto - PSDB
Julia Marinho – PSC
Elcione – PMDB
Simone Morgado – PMDB
Priante – PMDB
Jordy – PPS
Josué Bengtson – PTB
Joaquim Passarinho – PSD
Éder Mauro – PSD
Ademir Andrade – PSB

As principais brigas devem ficar na coligação da morte PT e PMDB, onde 5 nomes fortes do PT brigam por 3 ou 4 vagas. 
Outra briga boa será no PSD, entre o Delegado Éder Mauro, que é famoso em todo estado pela sua atuação contra a criminalidade e Joaquim Passarinho que tem a seu favor o fato de ser o atual Secretário de Obras do Estado, o partido deve fazer apenas um deputado. 

domingo, 24 de agosto de 2014

DELEGADO DEVE SER O NOVO FENÔMENO DE VOTOS NO PARÁ

Eder Mauro
Pelo menos na RMB (Região Metropolitana de Belém), que detém 27% do total de votos do estado, deve emergir um novo fenômeno votos do Pará, conforme detectado em pesquisas para consumo interno de vários partidos e institutos.
Nome dele: Éder Mauro.
Delegado da Polícia Civil do Pará, Mauro é candidato a deputado federal pelo PSD.
O policial já é tratado como puxador de votos da sua coligação, que conta com 9 partidos – PSDB, PSB, PP, PSC, PTB, PPS, PTdoB e PTC.
Na RMB, há quem diga que ele baterá pesado nas urnas em medalhões do naipe de Elcione Barbalho (PMDB), Wlad Costa (SDD), Arnaldo Jordy  (PPS) e José Priante – todos com mandato.
Éder Mauro Cardoso Barra tem 54 anos e nasceu em Belém.
Do Jeso

GOVERNO PARÁ: EMPATE ATÉ QUANDO?

Detectei o empate entre Jatene e Helder em dezembro de 2013. Naquela altura Helder tinha  cinco pontos na frente de Jatene. Como a margem de erro era de 5%, tínhamos claramente um empate técnico com tendência para a oposição.
Todas as minhas sondagens, e foram três, indicavam a mesma tendência, mas a partir do mês de julho, notei que este empate se intensificava com uma clara melhoria do governador Jatene nas regiões metropolitana e sul do Pará. A pesquisa do IBOPE divulgada há uma semana pelo jornal O Liberal confirmou claramente esta tendência.
O eleitorado do Pará, tem aparecido claramente dividido entre a continuidade do governo Jatene ou  a eleição de um candidato opositor, no caso Helder Barbalho.  Estes números retratam, de um lado, os sucessivos erros cometidos pelo governador Jatene que externou publicamente sua vontade de não competir mais ao cargo de governador, e de outro,  a enorme disciplina do PMDB que colocou Helder há dois anos na “estrada” à caminhar pelo Pará.
Tanto Jatene como Helder carregam o desgaste de serem políticos e como tal detém baixa credibilidade em pelo menos um terço do eleitorado.  A rejeição de ambos beira os 30%, e a imagem de corruptos não deixa nenhum destes dois candidatos incólumes. O povo acha que todo político é corrupto.   Jatene ostenta um número muito perigoso: que  é o fato de contar com menos de 30% de avaliação ótimo/Bom.
Helder carrega o peso das acusações contra seu pai, o senador Jáder Barbalho, e Jatene lida com o fato de que a percepção  negativa em torno da saúde e da segurança é uma realidade incontestável.
Helder conta com a poderosa mão e voz apoiadora de Lula e Dilma e Jatene está usando com muita maestria a prestação de contas  televisiva de seu governo embalada por obras de pavimentação asfáltica nas regiões metropolitanas, nordeste e sul do Pará.
Os números das pesquisas formais e informais ainda não autorizam nenhum analista a dizer que já existem claras tendências de quem seria o vencedor. Uma coisa parece clara: existe hoje uma tendência clara de segundo turno nas eleições paraenses.  A maioria dos candidatos  nanicos operam  no espectro da oposição ao governo Jatene, a exemplo de: PSOL, PV e PRBT, o que deve acender  sinal amarelo nos arraiais tucano num eventual segundo turno.
Com o início do horário eleitoral gratuito nos meios de comunicação, naturalmente o eleitorado começa a se voltar, lentamente para o processo eleitoral. Mais de 40% do eleitorado, nas pesquisas espontâneas revelam que ainda não estão pensando em candidato ao governo do Pará. Portanto, ainda existe uma grande batalha a ser travada nas próximas semanas.
Uma forte batalha espontânea  é perceptível nas redes sociais, mas as candidaturas Helder e Jatene  revelam que ainda não  construíram uma clara estratégia no palanque virtual. Uma simples notícia desabonadora pode atingir, em escala viral, muitos milhares de eleitores em poucas horas. Não vejo, de forma organizada ataques e contra ataques, inteligentes, no palanque cibernético.
Creio que quem priorizar as ruas e secundarizar o palanque virtual poderá estar cometendo o maior erro estratégico nesta campanha eleitoral. O eleitor hoje se reúne muito mais nas comunidades virtuais do que em salas de reuniões habituais. Na minha opinião, as carreatas de finais de semanas mais prejudicam do que ajudam os candidatos, afinal, inventar engarrafamento, ao eleitorado estressado,  nos finais de semana, é o fim da picada.
Até o dia 19 de setembro publicarei uma pesquisa com o selo da comunidade acadêmica para ajudar, de forma republicana, o povo do Pará a melhorar suas informações sobre o posicionamento dos candidatos ao governo e ao senado federal.  Conto com o apoio de todos aqueles que querem ver uma pesquisa, de fato, imparcial.
Do Bilhetim

UMA ELEIÇÃO DE AVALIAÇÃO


A campanha começa aos poucos a esquentar.

Nas redes sociais ataques e denuncias mutuas.
Nos comandos de campanha acusações mutuas.
A pesquisa Ibope divulgada semana passada colocou a orelha do Coelho em pé.
O crescimento de Helder acima do Jatene ascendeu a luz vermelha e a gente nota isso nas estocadas e cutucadas que o Governador solta em direção ao ex prefeito de Ananindeua.
Que a parada seria difícil ambos os lados já sabiam e sinalizavam.
Mas a turma do Jatene esperava estar na frente e isso não ocorreu ate a ultima pesquisa.
A turma de Barbalho acusa o outro lado de ter inflado Jatene. A turma de Jatene defende os números do empate técnico entre os dois.
Na entrevista da TV Liberal Helder se saiu melhor que Jatene, ate para espanto dos próprios peemedebistas. Mais calmo, foi reto nas respostas as indagações do Bonner local.
Jatene passou a impressão de querer refazer as perguntas.
Os tucanos garantem que Jatene aposta no debate para massacrar Helder, segundo eles o governador é muito mais preparado e experiente que Helder.
Peemedebistas dizem que eles vão quebrar a cara, que Helder estaria preparadíssimo e a entrevista na Liberal deu uma pequena prova dessa afirmação dos seus partidários.
Outra questão que os peemedebistas defendem é o apetite de Helder. Candidato pela primeira vez ao Governo Helder esta com um fôlego impressionante, já chegou a visitar 7 cidades em um mesmo dia.
Por outro lado o tucano pode se aproveitar do legado de 16 anos no poder, apesar que isso pode ser para o bem mas também para o mal.
Analises podem ser feitas mil,mas a grande questão é a seguinte; o que esta em pauta é a continuidade de um projeto que dura 16 anos ou a mudança de rumo, ou seja, essa é uma eleição de avaliação dos tucanos, mais que nunca.
Do Bacana

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

TIRIRICA ESTREIA HORÁRIO ELEITORAL VESTIDO DE ROBERTO CARLOS

Trecho da propaganda eleitoral de Tiririca (PR), que foi ao ar nesta terça-feira
São Paulo – O horário eleitoral mal começou e, adivinhe, já temos algo um tanto bizarro do candidato a deputado federal pelo PR Tiririca.
E, no meio de um ambiente tão formal e cheio de engravatados, o candidato conseguiu chamar a atenção do eleitor com a paródia da propaganda que o cantor Roberto Carlos fez para a Friboi.
“Eu voltei. De novo eu vou votar”, cantarolou o deputado fantasiado de "rei" em uma propaganda política (apenas para São Paulo) que lembrava mais uma esquete humorística de Tom Cavalcante.
vídeo conseguiu ocupar boa parte do tempo destinado ao PR com seu 1 minuto e 25 segundos de duração.
E poderia ser muito menos, se o deputado, não contente em cantar apenas uma vez o seu jingle, resolvesse repeti-lo.
No final, já de volta como Tiririca (o palhaço, não o deputado), ele ainda manda: “tá de saco cheio da política? Vote Tiririca.”
As propostas eleitorais do deputado, que não foram tratadas, permaneceram um mistério.
Opinião: Pelo visto Tiririca gostou do congresso nacional, e quer a reeleição, o humorista continua criativo, mas acredito que desta vez não terá o mesmo sucesso da primeira campanha quando teve mais de 1 milhão de votos no estado de São Paulo. Pois na eleição passada Tiririca era a opção para aqueles que queriam dar um voto de repúdio. "Já que Brasilia está uma palhaçada, vamos mandar um palhaço pra lá", foi a voz de mais de 1 milhão de pessoas. Este pensamento foi fortalecido pelo jargão do candidato que dizia: "Vote no Tiririca, que pior do que está não fica".
Desta vez penso que não terá o mesmo sucesso, pois diferentemente de outros famosos como Romário que fizeram bons trabalho, Tiririca não conseguiu se destacar como parlamentar.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

DR. AMADEU FILHO ACUSA VEREADOR NENCA DE SABOTAR O GOVERNO PÉ DE BOTO

A postagem abaixo foi feita ontem (19) pelo assessor jurídico do município, Dr. amadeu Corrêa Filho, na postagem ele acusa o Presidente da Câmara Municipal de Ig. Miri Vereador Nenca de querer "sabotar" o governo Pé de Boto. Segundo Amadeu Nenca teria dito pelas ruas que se o Prefeito Pé de Boto trocar o diretor administrativo do Hospital Sant'Ana, ele (Nenca) se tornará oposição ao prefeito.
De acordo com Amadeu o atual Diretor administrativo seria o principal culpado pelo Hospital está indo de mal a pior, e ser alvo de muitas criticas ao prefeito.
Mas vamos fazer alguns questionamentos:
1º Se faltam médicos ou os mesmos não vão trabalhar por falta de pagamentos, seria culpa do diretor? Ou é do Secretário de saúde que não paga os salários em dia?
2º Se faltam medicamentos no Hospital, é culpa do diretor que não faz o pedido adequado desses medicamentos? Ou é o Secretário de Saúde que não mantém o almoxarifado da saúde devidamente abastecido?
3° Será mesmo que um profissional esforçado, que sempre procura atender bem os pacientes, - pelo menos nunca tivemos informações contrárias-, é o principal culpado pelo Hospital estar em crise?
Conhecendo um pouco o Vereador Nenca, sei que: "ele não é de deixar barato", então vamos aguardar os próximos capítulos de mais este "racha" no governo de mãos dadas com o povo.

domingo, 17 de agosto de 2014

IBOPE: EMPATE NA DISPUTA AO GOVERNO E SENADO

Ontem, 17 de agosto  foi publicada uma pesquisa estadual sob a responsabilidade de O Liberal/IBOPE.  Esta sondagem confirma todas as pesquisas informais que vêm sendo realizadas nos últimos meses. Ou seja. Uma disputa duríssima ao governo e um múltiplo empate nas eleições ao senado federal.
Para a eleição ao executivo estadual, Helder  38 e Jatene 37 sinalizam um eleitorado super dividido. Aqui o jogo deve continuar assim até o dia do pleito.  Nas eleições ao senado: Mário Couto 16, Paulo Rocha 16, Dudu 14,  Jefferson Lima 13 e Helenilson 4%,  sinalizam que estes serão os principais competidores nas eleições senatoriais,
Nas eleições ao senado cabe um registro: como a margem de erro é de 3% para mais e para menos, todos os quatro primeiros candidatos (Couto, Rocha, Dudu e Lima) estão empatados. Eu tenho poucas dúvidas de que em Belém o candidato Jefferson Lima deve ter uma maioria substantiva, sendo seu principal adversário em Belém o candidato Dudu, pelo enorme ativo eleitoral que deverá ter nas periferias onde asfaltou e pavimentos ruas.
Não creio em grande potencial de disputa em Belém de Couto, Rocha. O crescimento esperado de Helenilson deverá significar a  diminuição de potencial de crescimento de Couto. Creio que no momento da chegada estes quatro principais candidatos chegarão muito próximos uns dos outros. Portanto, apesar do favoritismo de Paulo rocha, devido à mega coligação que o apoia, a fraqueza de Rocha em Belém fará com que Dudu e Jefferson Lima possam estar em pé de igualdade   com Couto e Paulo rocha.

sábado, 16 de agosto de 2014

PAULO ROCHA E MÁRIO COUTO LIDERAM DISPUTA AO SENADO E HELENILSON É A GRANDE DECEPÇÃO

Os candidatos Paulo Rocha, do PT, e Mário Couto, do PSDB, lideram com 16% a intenção dos votos, de acordo com os dados da pesquisa estimulada. Em seguida aparecem Duciomar Costa (PTB), com 14% dos votos e Jefferson Lima (PP), com 13%.
O professor Simão (PV) está com 5%, seguido de Helenilson Pontes (PSD), com 4%; Ângela Azevedo (PSTU), com 3%; Eliezer Barros (PRTB), Pedrinho Maia (PSOL) e Renan Rolim (PCB), com 1% das intenções de votos. Os eleitores que irão votar branco ou nulo somam 9%. Já os que não sabem ou não opinaram somam 16%.
Com está primeira pesquisa para o senado podemos ver que a disputa será acirrada, entre Paulo Rocha (PT) e o candidato a reeleição Mário Couto (PSDB), mostra também que Duciomar continua com um bom eleitorado, e está praticamente empatado com os dois candidatos da dianteira, e o radialista Jefferson Lima corre por fora, a 3 pontos dos primeiros e a apenas 1 ponto de Duciomar, desta forma podemos ver que tal campanha será muito disputada e está aberta, onde tudo pode acontecer.
A grande decepção fica por conta do atual vice Governador Helenilson que é apoiado por Jatene e aparece apenas em 6º lugar, atrás do desconhecido professor Simão do PV.  

JATENE E HELDER ESTÃO PRATICAMENTE EMPATADOS NA PRIMEIRA PESQUISA DO IBOPE

A primeira sondagem do Ibope sobre a corrida eleitoral para o Governo do Pará, encomendada pela TV Liberal, e divulgada neste sábado (16), aponta o candidato Helder Barbalho (PMDB), da coligação “Todos pelo Pará” a frente do candidato Simão Jatene (PSDB), da coligação "Juntos pelo Povo" na sondagem estimulada.
A modalidade de pesquisa é feita com a apresentação da relação nomimal dos candidatos. O peemedebista aparece com 38% das intenção de votos. O tucano está em segundo, com 37% das intenções. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. 
Na sequência da pesquisa estimulada, aparecem os candidatos do PCB, Marco Antônio; e do PV, Zé Carlos, ambos com 3%. Marco Carrera (PSol) e Elton Braga (PRTB) estão empatados com 2%. Os eleitores indecisos somam 9%. Já que disseram optar por votos brancos ou nulos somam 6%.
A pesquisa encomendada pela TV Liberal foi realizada entre os dias 11 e 14 de agosto. Ao todo 812 eleitores de 44 municípios foram ouvidos. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), sob o número PA-00004-2014 e no Tribunal Superior Eleitoral, sob protocolo BR-00379/2014.

VANTAGENS
Helder Barbalho tem vantagem entre os eleitores que recebem até dois salários mínimos, entre os adultos com 25 a 34 anos, e de 45 a 54 anos. Por escolaridade, Helder tem o melhor resultado entre os eleitores com ensino médio e ensino superior.  Jatene leva vantagem entre os eleitores de baixa renda, com renda de até um salário mínimo, entre os mais jovens, e os adultos na faixa etária de 35 a 44 anos.  o candidato do PSDB também se destaca entre os eleitores com ensino fundamental. Os candidatos do PMDB e do PSDB aparecem empatados entre os eleitores com as maiores rendas.
EQUILÍBRIO 
Como já se esperava a campanha para o governo do estado do Pará está super equilibrada, com uma margem de erro de 3% para mais ou para menos, podemos dizer que a disputa está praticamente empatada, resta aos candidatos conquistar os eleitores indecisos, a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV será uma boa oportunidade  para isso.
vamos esperar para ver... 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

ELEITOR ALIENADO

EM SÃO PAULO TEM CANDIDATO CAINDO DE AVIÃO, EM IG. MIRI ESTÃO CAINDO DE PARAQUEDA, CUIDADO!

Atenção, vamos ficar de olho neles! começou a maratona de caça aos votos dos eleitores, passam 4 anos e eles voltam com as mesmas promessas de fazer tudo de novo, fique atento eleitores, eles só vem de quatro em quatro anos e quando ganham nada fazem em prol do povo que elegeu. Vote em quem tem compromisso com sua cidade e que tenha obras realizadas durante seu mandato. FIQUE DE OLHO o seu futuro e de sua cidade só depende de você e da escolha certa que você tomar no dia que depositar seu voto nas urnas!

BANDIDOS NÃO RESPEITAM NEM O ÉDER MAURO

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O DIA QUE IG. MIRI NÃO AMARELOU



O Governador e candidato a reeleição Simão Jatene esteve hoje (14) em Ig. Miri cumprindo sua agenda de campanha, mas o fato é que esta visita não empolgou a população local. O fato que comprova isso é que após a ida do governador a cidade continuou do mesmo jeito, ou seja, não amarelou.
Pode se atribuir esse fracasso ao desprestigio dos principais cabos eleitorais do Governador em Ig, Miri, ou também ao fato de Jatene ter virado as costas para o nosso município nos últimos quatro anos e agora aparecer com a cara mais deslavada, afim de ludibriar mais uma vez nossos munícipes que estão a cada dia mais desacreditados dos políticos.
A carreata de Jatene foi pífia, estiveram presentes apenas a comitiva que o acompanha, aliados do ex-deputado Italo Mácola, do Prefeito Pé de Boto e da ex-Prefeita Dilza Pantoja, além dos puxa-sacos de todo tempo.
Se a cidade não amarelou, muito menos está laranjada, graças a apatia dos líderes da campanha do Helder, que parece que ainda não decolou na cidade. Jatene está ruim, mas foi o mais votado no município em todas as eleições que disputou, cabe aos agentes do Helder correrem contra o tempo, se quiserem ver um final diferente desta vez.

HELDER CANCELA AGENDA DEVIDO MORTE DE EDUARDO CAMPOS

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Informação oficial da assessoria do candidato: Ratificamos que o candidato ao governo do Estado Helder Barbalho, da coligação Todos Pelo Pará (PMDB, PT, DEM, PR, PROS, PHS, PSL, PC do B, PDT, PPL, PTN), cancelou seus compromissos externos de campanha de quinta-feira (14) e sexta-feira (15), em virtude da tragédia que vitimou o candidato Eduardo Campos (PSB) e mais seis pessoas nesta quarta-feira (13).

“- Paramos por 3 dias a campanha, em respeito e consideração ao Eduardo Campos e ao PSB. Agora se o Jatene continua fazendo campanha, se não tem a menor consideração pela tragédia que atingiu esse líder político, o presidente do PSB que inclusive está em sua coligação e não na minha, aí já é problema dele."

Helder

terça-feira, 5 de agosto de 2014

TRE-PA INDEFERIU A CANDIDATURA DE SEFER

Acatando os argumentos de fato e de direito apresentados pelo Procurador Regional Eleitoral Alan Mansur, o TRE-PA indeferiu, hoje, a candidatura do ex-deputado estadual Luiz Afonso Sefer(PP). O Ministério Público argumentou, em síntese, que ele renunciou ao assento na Alepa em abril de 2009, no auge do escândalo da CPI da Pedofilia, para escapar de enfrentar o processo de perda de mandato que tinha sido aberto a pedido do PSOL. E que a questão se amolda à Lei da Ficha Limpa para gerar inelegibilidade.

O placar foi apertado, 4X3. Inicialmente empatou. A juíza Ezilda Pastana Mutran, o juiz federal Ruy Dias e o Desembargador Raimundo Holanda Reis votaram de acordo com o pedido de impugnação do MP. Já os juízes João Batista, Marco Antonio Lobo Castelo Branco e Mancipor Oliveira Lopes votaram a favor de Sefer. O presidente do TRE-PA, Desembargador Leonardo Tavares, então, deu o Voto de Minerva, pelo indeferimento.

Sefer foi indiciado pelas duas CPIs da Pedofilia, da Alepa e do Senado, processado sob acusação de estuprar durante anos uma criança de 9 anos que morou na casa dele e condenado a 21 anos de reclusão por crime hediondo. Em outubro de 2011, foi absolvido por 2x1 em uma das Câmaras Criminais Isoladas do TJE-PA, "por falta de provas". O MP recorreu ao STJ e ao STF, assim como o Cedeca/Emaús, que também é habilitado no processo. O Recurso Especial, no STJ, já deveria ter sido apreciado, mas uma ministra pediu vista no dia do julgamento.

SENADO 2014: NO PARÁ TUDO PODE ACONTECER

Ninguém pode a priori dizer que existe hoje uma tendência de provável vencedor para o senado no Pará. Caso a disputa estivesse no seu leito normal nós poderíamos afirmar uma tendência de que os principais contendores seriam o candidato  da coligação  liderada pelo PMDB, Paulo Rocha e  um candidato  apoiado pela coligação governista, liderada pelo PSDB.
Mas esta disputa senatorial tomou caminhos impensáveis há um ano atrás. O governador Jatene, à revelia do PSDB lançou a candidatura do vice governador Helenilson Pontes deixando perplexo o candidato natural governista, o tucano senador Mário Couto. Este fato acabou por despontecializar a recandidatura de Mário Couto e criou graves entraves  para a unidade tucana nesta disputa estadual.
O favoritismo da oposição para a eleição senatorial parecia clara, afinal  uma ampla coligação de partidos vêm embalando esta candidatura. Porém a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Pará-TRE/Pa mudou todo  este favoritismo percebido pelos analistas sérios deste estado. O TRE impugnou o oposicionista Paulo Rocha ao senado.  Este fato vem produzindo um imenso sangramento nesta candidatura nos grandes centros urbanos.
Acredito que esta questão venha a permear todo o período da competição eleitoral, num pleito que ameaça ser amplamente dominado por discursos moralistas.  Creio que ao final de tudo Paulo Rocha, mesmo que venha reverter esta questão jurídica perderá muitos votos a partir desta impugnação, o que lhe poderá ser fatal nesta disputa. Mesmo antes da impugnação Rocha vinha apresentando baixa intenção de voto na região metropolitana.
A posição de Jatene sobre a reeleição de Couto e a impugnação de Rocha, diminuíram, em muito, as possibilidades eleitorais deste dois candidatos, que seriam os naturais candidatos mais competitivos nesta disputa vindoura.
Por outro lado, o TRE também acabou de impugnar o candidato ao senado Duciomar Costa, que além de ter sido, recentemente prefeito da capital por oito anos, ostenta um cartel que o consagrou como um campeão de voto na história recente da política paraense. Dudu, mesmo que venha a reverter esta impugnação, a exemplo de Rocha, estará amplamente sangrando eleitoralmente perante a opinião pública. A decisão do TRE também está despotencializando um eventual poder competitivo do candidato Dudu ao senado federal.
Quem sobra, nesta   altura do campeonato, com grande poder competitivo? O radialista e apresentador de TV Jefferson Lima vem apresentando um belo desempenho nas intenções de votos nos grandes centros urbano de todo o estado do Pará.  Neste Momento Lima vem sofrendo um excelente recall como subproduto de seu belo desempenho nas eleições municipais de 2012 em Belém, quando o mesmo candidatou-se à prefeitura municipal.
Já o candidato Helenilson Pontes ainda não apresenta um potencial de decolagem eleitoral, mesmo  em sua região de origem o baixo amazonas. Mas como a máquina administrativa e política do governo estadual pesa, não é demasiado afirmar que Helenilso deverá crescer num patamar razoável até o dia das eleições. Mas o crescimento de Helenilson será fatal para as pretensões de reeleição do candidato Mário Couto. Creio que se a candidatura Helenilson for mantida, este chegará aos 20% até o dia da eleição.
Em síntese. O jogo para o senado está em aberto. A disputa eleitoral será muito dividida pelo interior do Pará entre Paulo Rocha, Mário Couto, Helenilson e eventualmente Duciomar Costa. Caso Jefferson Lima consiga  uma votação próxima dos 12% pelo interior e obtiver uma grande votação na região metropolitana, poderá chegar no dia da eleição em pé de igualdade com os candidatos que hoje ostentam maior potencialde disputa  em matéria de apoio partidário e estrutura administrativa e financeira.
Tenho dito.
Do Bilhetim

PARÁ 2014: CAMPANHA UDENISTA OU DE PROGRAMAS?

A União Democrática Nacional fazia campanhas presidenciais e estaduais com um discurso fortemente moralista, pois esta tática de campanha eleitoral era percebida como a maneira mais eficaz de enfraquecer os  partidos “populistas” PTB e PSD, ligados ao presidente Getúlio Vargas.
Na década de 1950 o bloco varguista acumulava enorme ativo político perante a população urbana, notadamente a classe operária. A UDN só poderia fazer frente aos adversários através de denúncias bombásticas de corrupção.  A UDN era um partido assumidamente ultra liberal  direitista e lutou, sem sucesso pela conquista da presidência durante toda a República de 1946.
No Pará, o ativo acumulado pelo grupo do governador Magalhães Barata projetava uma hegemonia duradoura na política paraense.  Aqui em nosso estado, Barata militava no Partido Social Democrático-PSD e tinha contra sí um enorme leque de partido que lhes faziam oposição que juntava da UDN até partidos e ativistas de esquerda.
Tanto em nosso país como no Pará Vargas, Barata e seus partidários dominaram a  cena política até suas mortes, os direitistas da UDN chegaram subjugados ao governo em aliança com os generais de 1964. A UDN seria o embrião do PDS-PFL , que hoje são os Democratas-DEM.
Em 2014 no Pará, o PMDB, ausente do comando do governo estado desde 1994 entra na disputa estadual  com reais possibilidades de travar uma disputa equilibrada,  e com chances objetivas de vitória. O PSDB, apesar de estar com a máquina administrativa e política do governo está fragilizado por dois motivos centrais:  estar ocupando o poder desde 1994, com um intervalo entre 2007 e 2010, e caso vença as eleições de 2014, chegará até 2018  a 20 anos de governo no espaço de 24 anos, e isto aguça psicologicamente o eleitorado para a ideia genérica de mudança e o segundo motivo da fragilidade tucana no Pará é o fato  do governo Jatene, entre 2011-2014 não ter enfrentado com sucesso a agenda pública materializada nas reivindicações por assistência à saúde, segurança e saneamento básico. Na capital, soma-se a “grita” por mobilidade urbana.
Em todas as sondagens eleitorais, públicas ou informais, parece clara que a avaliação positiva do  governo Jatene não ultrapassa os 30%, o que coloca claramente o sinal de alerta nos hostes tucanos. O principal candidato oposicionista, o pemedebista Helder Barbalho  vem surfando nos desacertos que foram cometidos no ninho tucano nos últimos seis meses  e no desejo genérico do eleitorado por mudança.
Eu diria neste momento que o candidato oposicionista já acumula vitórias parciais nesta campanha iniciante materializada no fato de nunca ter disputado um cargo majoritário e estar, neste momento, disputando em pé de igualdade com um governador incumbente  as intenções de votos na população paraense.
No entorno de Jatene e Helder, que devem protagonizar uma disputa equilibrada até o dia da eleição, os grupos e partidos se organizam.  Os tucanos fragilizados pelos longos anos no poder político no Pará atacarão no ponto mais fraco de Helder Barbalho, que são as denúncias renovadas que o grupo governista e seus aliados na grande imprensa  perpetram contra a passagem do senador Jáder Barbalho pelo governo do Pará.
Parece que os tucanos, em sua busca para despotencializar o candidato oposicionista deverão demonizar a candidatura Helder com uma campanha no velho modelo udenista, onde o apelo moralista e o combate a corrupção deverão dominar a estratégia tucano nos meios de comunicação e nas redes sociais.  Como o PMDB e seus aliados buscarão escancarar denúncias contra Jatene e seu governo, poderemos esperar uma campanha onde o confronto moralista e denuncista deverão ocupar mais tempo do que os debates programáticos.
Não advogo uma campanha  eleitoral livre de polêmicas, denúncias e debates acalorados. Acredito sim que a campanha eleitoral é o momento de mostrar propostas e diferenças entre os candidatos, inclusive no ponto de vista moral. Mas o exagero, seja no denuncismo, seja no apoliticismo são prejudiciais ao debate democrático. Mas eu acredito piamente que  assistiremos nas eleições de 2014  uma campanha baseada no moralismo, no denuncismo e na despolitização.  Creio que o eleitorado ficará decepcionado com o estilo de campanha que se aproxima para o governo do Pará.
Na luta política eleitoral sempre assistiremos a situação maximizando seus acertos e minimizando seus erros e a oposição maximizando os erros do governo e minimizando os acertos: assim funciona a democracia. Cabe aos partidos em disputa municiarem o eleitor com o máximo de informação possível, sem dúvida nenhuma quem melhor convencer  a maioria do eleitorado receberá a maioria dos votos.
Tenho dito.
Do Bilhetim

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

VEREADOR NENCA ASSUME A PRESIDÊNCIA DA CÂMARA, MAS NÃO TERÁ VIDA FÁCIL


Hoje o Vereador Nenca assumiu a presidência da Câmara Municipal, mas na sessão de posse já tivemos discussão e polêmicas, mostrando que o atual presidente não terá vida fácil como líder do legislativo municipal.
O quiproquó aconteceu porque Nenca assumiu a vaga do ex-presidente Fuxico, Rufino Leão que então era 1º Secretário, assumiu a vice presidência e Dalva Amorim que era a 2º Secretária, passou a ser a 1º, desta forma a 2º Secretaria ficou vacante.
Então teríamos que ter eleição para ocupar o cargo em vacância, mas os vereadores da oposição queriam que a eleição acontecesse apenas na próxima sessão, alegando que não foram oficializados que haveriam tal eleição, já os demais vereadores queriam que a votação acontecesse hoje, aí foi um para pra acertar danado, a vereadora Carmozinha ameaçou retirar a sua candidatura e abandonar a sessão, o Ver. Josias Belo falou que tal eleição era ilegal, o Presidente Nenca solicitou apoio do assessor jurídico da Câmara, mas ele estava mais perdido que cego em tiroteio, e não falou coisa com coisa, o certo é depois de muito imbróglio, a Ver. Carmozinha retirou a sua candidatura, e o Ver. Augusto foi eleito 2º Secretário.
A primeira sessão de Nenca como Presidente mostrou que o mesmo terá dificuldades para equacionar as divergências de interesses dentro daquela Casa de Leis. Outro problema que enfrentará é a pressão popular, por mais atitude e posicionamento da Câmara Municipal, ante as irregularidades da atual gestão municipal.