segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

PALANQUE DE EDUARDO CAMPOS NO PARÁ PODERÁ TER CANDIDATO AO GOVERNO PROCESSADO POR TRABALHO ESCRAVO


Se, como diz o provérbio chinês, uma foto vale mais que mil palavras a publicada neste post não precisaria de qualquer legenda a respeito do futuro político do PSB no Pará. Está aí, o preto no branco. Ou, os socialistas eleitos como plano B dos tucanos diante da dificuldade em garantir a reeleição de Simão Lorota.

Simão, como é dito há muito tempo, talvez não tenha saúde pra concorrer a reeleição e sonhava com Sidney Rosa para sucede-lo. Ocorre que Flexa Ribeiro não abre mão de sua candidatura à chefia do Executivo paraense, desde que o candidato não seja Jatene. A engenharia política para evitar a candidatura de Flexa pode estar clareando agora, com essa ida do staff socialista(?) a Eduardo Campos apresentar aquilo que pode ser o palanque que o atual governador de Pernambuco não teria no Pará, caso Simão fosse o candidato, pois a família Andrade certamente não romperia sua aliança com o atual governador.

Resta saber que partidos o PSB conseguirá agregar ao seu palanque para que sua candidatura não assuma ares de faz-de-conta. PDT, PCdo B e PT provavelmente irão compor com o PMDB; Solidariedade, sob o comando de Wladimir Costa, é fechado com os tucanos com o PSD provavelmente encabeçará essa chapa; o PROS, de João Salame, tende a fazer parte da nau barbalhista, assim como o PR. Sobram o PTB e muito provavelmente o PPS, que até discurso de fundação de uma 'nova esquerda' já fez, ao anunciar que estava abandonando o barco de Aécio e pulando para o de Eduardo Campos. Portanto, tudo dominado e sob as articulações de Simão.
E ainda tem o PTB, do ladravaz D. Costa, que pode muito bem aparecer como o senador dessa 'nova esquerda' na chapa de Sidney Rosa pro governo do estado e Eduardo Campos à presidência da República. Absolutamente normal, afinal, Campos metamorfoseou ao socialismo à Roberto Freire ícones da direita forjados nas oficinas da ditadura militar, tais como Jorge Bornhausen e família, além do piauiense Heráclito Fortes, que não aguenta mais tanta seca política e procura um rio de sinecuras pra banhar-se, qualquer rio. Sem contar o próprio Sidney, que responde a processo pela prática de trabalho escravo em fazenda de sua propriedade, na Justiça Federal do Maranhão. Vamos ver aonde vai dar isso.
(Blog Na Ilharga)

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