Acabei de receber uma ligação de conhecido advogado, reclamando da aliança entre PMDB, PT, DEM, PDT e PROS.
Dizia que falta “coerência” a esta coligação, cada um apoia um candidato diferente para presidente e que o Lira Maia é “separatista”, etc.
Ocorre que no Brasil as eleições regionais impõem estes arranjos. Para o bem ou para o mal, esta é a realidade.
A verdade como ela é: a “situação” não pode cobrar uma suposta incoerência da “oposição”, quando no seu barco encontram-se como passageiros o P$B do Eduardo Campos e o P$D da D. Dilma.
Ao contrário, o habilidoso governador Jatene nos últimos meses prometeu (e montou) para todos os candidatos a presidente vistoso palanque eleitoral, desde que o voto para governador seja para ele, lógico.
E quanto ao “separatismo”, perguntem ao governador em exercício, e candidato preferencial dos tucanos ao Senado, Dr. Helenilson Pontes, o que ele acha do projeto de se criar o Estado do Tapajós.
Ou para o vice da chapa reeleitoral, Zequinha Marinho, o que ele pensa do Estado de Carajás.
Assim sendo, não se pode colocar ninguém em um quadro de superioridade moral ou política neste episódio. Não é mesmo, perguntei ao meu interlocutor?
Ele engasgou e pediu licença para desligar, pois estava muito ocupado, “a outra linha” estava chamando. Até logo, vai pela sombra.
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