Petistas há, por aqui, que não estão um pingo de preocupados com especulações de que um eventual rompimento do PMDB com o governo Dilma possa repercutir nos Estados e, com isso, inviabilizar a chapa que teria o peemedebista Helder Barbalho candidato ao governo e Paulo Rocha, do PT, ao Senado.
Confiantes aos extremos, esses petistas - que defendem, é claro, a coalizão - consideram que as atuais condições de temperatura e pressão, caso sejam mantidas, fariam com que a conjuntura regional prevalecesse sobre a nacional.
Traduzindo: acreditam que, mesmo diante de um eventual rompimento no plano nacional, as peculiaridades locais haveriam de prevalecer, indicando que uma aliança entre o PMDB e o PT, no Pará, seria a única alternativa viável para impedir que o governador tucano Simão Jatene se reeleja.
Há um porém. E que porém!
Os petistas, que no momento esbanjam otimismo, não consideram a possibilidade de um cenário em que Lula e Dilma, furiosos diante de uma debandada do PMDB, simplesmente ordenem, determinem, imponham, obriguem os petistas locais a sair com candidatura própria. Apenas para retaliar os peemedebistas.
Essa possibilidade é inexistente?
É claro que não.
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