É revoltante ver a Globo cobrar melhoras na educação enquanto exibe uma programação de baixíssimo nível, em que se sobressai o repulsivo dejeto Big Brother. Porém, mais repugnante ainda é ver o prostituto do escrevinhamento, Cláudio Humberto, também global, dar lições de moral ao leitor, como se não fosse o vil marginal que é vendendo a gente da laia de Zuleido Veras seu estelionato factual como jornalismo.
Lamentavelmente, esse é o padrão brasileiro. Trata-se dos temas mais complexos das conjunturas nacional e internacional, a inauguração do Porto Mariel é o exemplo mais recente, com o mesmo viès rastaquera com que debatem o comportamento de estereótipos televisivos desses dramalhões despejados diariamente na população, por sinal, outra porcaria anti pedagógica. Então, nesse caso, são interditadas as informações(fundamentais) a respeito das consequências de se ter um complexo portuário desse porte à disposição do país, que poderá receber até um milhão de conteiners por ano, receber navios de calado superior a 18 metros, além da contratação de bens e serviços na economia brasileira, uma das condicionantes ao investimento feito pelo governo brasileiro na construção daquele complexo portuário. E sem contar aquilo que muito bem ressaltou o correspondente do site Brasil/247, haverá "um impacto especial para o comércio marítimo também direcionado ao Pacífico, via Canal de Panamá. Para isto, vale lembrar da importância da participação da China, crescente, na economia latino-americana, em especial com o Brasil. Tanto o gigante asiático como empresas brasileiras, já manifestaram interesse em instalarem-se na Zona Econômica Especial a ser implantada em Mariel, onde também já foi construída uma rodovia moderna, estando em construção, uma ferrovia."
Tudo isso tratado como se fosse um simples mimo ideológico de quem na juventude enfrentou a repressão truculenta de uma ditadura e dela parece só ter guardado recalques, agora exprimidos irresponsavelmente usando o dinheiro público.
Pensando bem, urge melhorar a educação neste país, a começar pela reciclagem dessa malta cuja missão pactuada com o patronato que lhes dá emprego envolve, entre outras coisas, trabalhar contra uma educação de qualidade e de caráter universal. Credo!
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