Absolvido no dia 23 de outubro de 2012 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da acusação de corrupção ativa dentro da Ação Penal 470, Paulo Rocha (PT) tem sido a voz mais voraz em defesa da aliança do Partido dos Trabalhos com o PMDB de Jader Barbalho, ainda no primeiro turno.
Rocha tem sido uma pedra no meio do caminho de lideranças que defendem a tese de que o PT tem que possuir candidatura própria ainda no primeiro turno nas eleições de 2014. Uma liderança que defende tese diferente é o deputado federal Claudio Puty (foto), que inclusive já colocou seu nome à disposição da sigla para concorrer ao governo do estado.
Os interesses de Paulo Rocha, que é bastante próximo a Lula e visto com cautela por Dilma Rousseff, tem um pano de fundo particular. Ele vê na aliança com o PMDB a chance crível de se eleger Senador da República.
O casamento pretendido por Paulo Rocha tem grande oposição do seu grupo político no oeste paraense. Para eles, o casamento pode fragilizar e significar o suicídio de forças políticas em alguns municípios, como em Monte Alegre e Belterra. Outrossim, Barbalho aparecerá como chefe maior da candidatura e irá lançar candidatos avulsos num número bem grande de cidades. Na região, por exemplo, Barbalho cogita lançar Ruy Correa ao parlamento federal. Coisa que não é bem vista pelos partidários da candidatura do médico Carlos Martins.
O martelo será batido na última semana de março quando será realizado o Congresso Estadual do PT. Resta saber se esse martelo terá força suficiente para quebrar essa Rocha que obstruí o caminho.
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